Durante muito tempo os historiadores nos fizeram crer que Roma e Grécia foram os verdadeiros berços do conhecimento e da cultura antiga. Que o limite do real processo civilizatório estava restrito a essas duas únicas coordenadas geográficas e temporais. Mas vale relembrar que Roma somente conquistou sua realização como cultura e civilização no início da era cristã e os gregos, alguns séculos antes, na idade clássica. Depois do surgimento da egiptologia, graças a campanha de Napoleão no Egito e a descoberta da Pedra de Roseta em 1799, cuja decifração por Champollion tornou possível a compreensão da escrita hieroglífica e demótica dos egípcios, sem a qual seria impossível a extraordinária revelação da cultura egípcia ao mundo. Os egípcios parecem ter sido o povo que mais gostava de escrever entre todos, pelo menos é o que demonstram as fachadas de seus templos e monumentos. Se alguém quisesse transcrever as inscrições do templo de Edfu, por exemplo, e trabalhasse de dia e de noite, levaria uns vinte anos e não terminaria sua tarefa. A descoberta desta fabulosa cultura provocou uma verdadeira revolução nas teorias já estabelecidas sobre o passado da humanidade.
Outra descoberta contribuiu ainda mais para derrubar de forma definitiva a falsa visão que a arqueologia fazia do passado. De 1843 á 1849, pouco á pouco as fantásticas culturas mesopotâmicas foram sendo reveladas. Os sumérios, povo mais antigo da região que se situa entre os rios Tigre e Eufrates, atual Iraque, há aproximadamente 8 mil anos já desfrutavam de um conhecimento totalmente impensado para a época. Possuíam uma religião sólida que inspirou templos, torres e sacerdócio; uma astronomia e astrologia de dar inveja a qualquer outro povo; palácios requintados, rede de canalização de água potável e de irrigação.
Contavam com um sistema legal com códigos de leis abrangentes, juízes e advogados. Nas artes não deixaram por menos, se dedicavam a pintura, música e também a dança. Tinham escolas onde ensinavam de tudo, inclusive medicina, química, matemática e astronomia. Entre todas as suas conquistas também se encontrava a escrita. As placas de barro igualmente revelaram alguns modelos de documentos usados por eles, tais como: contratos, arquivos reais, documentos históricos, dicionários de outras línguas e obras literárias. Como podemos ver, as milhares de placas de barro encontradas em Nínive nos revelaram uma sociedade tão organizada quanto a nossa, cuja esplendorosa história estava há milhares de anos enterradas na areia. Para saber quais homens contribuíram para estas fantásticas conquistas, não deixe de ler as notas arqueológicas no final deste estudo.
A ortodoxia histórica e arqueológica vem sendo reiteradamente perturbada por revelações intrigantes. Construções fantásticas, objetos tecnológicos, calendários que revelam conhecimentos astronômicos incomum, metalurgia avançada etc. Muitas surpresas chocantes vieram á luz a cerca da pré-história: os arqueólogos descobriram que, há mais de 5 mil anos, tribos supostamente ignorantes da Europa ocidental construíram imensos arranjos de pedras que funcionavam como gigantescos calendários, marcando com grande precisão eventos celestiais como os solstícios de inverno. Mas o gênio humano começara a se revelar milhares de anos antes da era dos megálitos europeus usados para medir o tempo.
Uma série de pinturas em cavernas na França e na Espanha revelaram que os antepassados dos homens modernos, há 17 mil anos eram muito mais evoluídos do que pensávamos. Descobertas revolucionarias não são sempre bem vindas no meio cientifico. A resistência ou negação pura e simples constituem reações comuns, até bastante compreensíveis, uma vez que carreiras inteiras podem acabar diante de uma nova descoberta que contraria teses solidamente estabelecidas. Há uma tendência entre os novos historiadores do nosso tempo de acreditar que há um fundo de verdade em todas as lendas antigas. O estudo do passado tem se mostrado pródigo em mistérios, inclusive a própria natureza do progresso humano é um quebra-cabeça insolúvel.
Na Sibéria, ao longo do rio Lena, jazem os ossos e presas de milhares de mamutes e mastodontes enterrados. O consenso dos cientistas é que se trata de remanescentes pré-históricos e que o mamute existiu há cerca de 20.000 anos, mas foi extinto numa catástrofe, que agora chamamos de era glacial.
Foi Schumachoff, um pescador que vivia em Tangoose, na Sibéria, quem em 1799 descobriu um mamute completo congelado, destruindo o bloco de gelo, removeu suas presas e deixou a carcaça, cuja carne fresca pode ser devorada pelo lobos. Hoje seu esqueleto pode ser visto no museu de História Natural de Leningrado. No estomago daquele mamute foi encontrado alimento não digerido, consistindo de brotos de pinheiros, samambaias e outras plantas tropicais. Como um animal ártico podia ter alimento de uma região tropical em seu estomago?
Por qual motivo os Maias depois de terem provocado uma explosão de desenvolvimento que resultou numa cultura de tamanha magnificência, abandonaram abruptamente cidades inteiras centenas de anos antes da chegada dos europeus. Há outras indagações sobre o passado que carecem de respostas. Em 1885, por exemplo, em um bloco de carvão numa fundição na Áustria, não muito longe da cidade de Salzburgo, foi achado um objeto de metal do tamanho de uma laranja, pesando pouco menos de um quilo. Seu formato era toscamente cúbico, com os dois lados levemente abaulados. O físico Karl Gurls concluiu que esse objeto, feito de uma liga de aço e níquel, foi fabricado por algum tipo de máquina. O carvão, no qual o objeto estava encerrado datava do período terciário, o que significava que sua idade poderia ser de 1,6 milhões de anos.
Outro objeto descoberto também se mostra enigmático, refiro-me á um geodo de meio milhão de anos encontrado em 1961, em uma região montanhosa da Califórnia por Mike Mikesell. Este pesquisador, cortou o objeto ao meio com uma serra de diamante. Dentro, ele encontrou um cilindro de três quartos de polegada, feito de um material semelhante á porcelana, revestido por quartzo com aspecto de ágata. Por mais estranho que pareça, uma haste de metal projetava-se para fora do cilindro. O objeto foi enviado para a Organização Internacional de Fortean, em Arlington, na Virginia, EUA, especializado na análise de objetos tecnológicos. Um raio x demonstrou que a haste de metal estava presa á extremidade do cilindro, juntamente com anéis de cobre. Em suma, a peça contida dentro de uma pedra de 500 mil anos, apresentava uma estranha semelhança com uma vela de ignição moderna.
Esta descoberta fortalece a hipótese de que, nos confins do tempo, o povo que vivia naquela região alcançara um nível de tecnologia que equivaleria ou ultrapassaria o do século XX. Em 1968, arqueólogos soviéticos encontraram uma antiga fundição perto da atual vila de Medzamor, Armênia, nas proximidades do monte Ararat. Ali, há mais de 4.500 anos, trabalhadores usavam duzentas fornalhas para fundir minérios e obter cobre, chumbo, zinco, ferro, ouro, estanho e mais 14 ligas diferentes. Sua produção incluía tintas metálicas, armas e jóias. Lá foi encontrado também um objeto estranhamente moderno: um par de pinças de aço.
De um túmulo na China surgiu um anacronismo ainda mais curioso, uma fivela de alumínio retirada do cinto do General Chiou Chu, da dinastia Chin, morto em 316 A.C. A análise desse peculiar ornamento revelou que ele era composto de alumínio, misturado com um pouco de cobre e manganês. O refino do alumínio é uma tarefa bem difícil, o processo complexo para se obtê-lo exige o aquecimento do óxido de alumínio extraído da bauxita até a temperatura de 970 graus Celsius e depois, a substância liquefeita deve ser submetida a uma corrente elétrica. Não sabemos qual foi a técnica utilizada pelos chineses.
Objetos ornamentais encontrados na Babilônia e Egito, são tão delicados que parecem galvanizados. Em seu livro “Os Mundos Anteriores ao Nosso”, Brad Steiger afirma que a técnica para se obter a eletricidade já era conhecida por muitas civilizações antigas e esse conhecimento era mantido em segredo nas mãos de uma elite. Mas de onde teria vindo o conhecimento dos nossos antepassados? A teoria sobre uma antiga e extraordinária civilização que teria sido a mãe de todas têm sido alimentada por enigmáticas referências. A lenda do continente perdido que seduziu milhares de pesquisadores do passado ao longo dos séculos tem origem nos escritos de Platão, nos seus diálogos: Timeu e Crítias.
A Atlântida de Platão que sucumbiu sob as águas do oceano atlântico, seduziu até mesmo um erudito do porte do Sir Francis Bacon, filósofo do século XVII, ao qual se atribui o mérito de ter criado as bases do método cientifico, que considerava inteiramente plausível esta teoria. Em 1864, Brasseur encontrou em um dos códices Maias a menção á uma catástrofe que destruiu o continente de Mu, da mesma forma descrita por Platão. Um outro aficionado do tema, James Churchward autor do livro “O Continente de Mu”, encontrou num manuscrito hindu antigo, também uma referência a este continente, muito pensam porém, que esta seria uma prova da existência de um outro continente, sobre o qual a fundadora da Sociedade Teosófica, Helena Petrovna Blavatsky, tanto falou em seus escritos, a Lemúria.
No início da década de 50, Clifford Burdick, um escritor popular americano, que ficou muito conhecido por discordar do modelo evolutivo criado por Darwin, assegurou ter examinado diversos fósseis humanos de tamanhos anormais. Entre 1938 e 1950, um arqueólogo amador do Texas, Jim Ryals, descobriu conjuntos de marcas em sedimentos ao longo do rio Paluxi, no sudoeste de Dallas. As pegadas mais impressionantes mediam 40x20 centímetros. Os defensores da tese da existência dos gigantes citam outras descobertas de fósseis. Citam, por exemplo, os enormes esqueletos achados em túmulos europeus. Hector Boece, encontrou um esqueleto de 4,20 metros e outros ossos com quase 10 metros, na Espanha e no sul da Itália
Nas mais diversas culturas da antiguidade lemos sobre máquinas voadoras, levitação e seres espaciais, por isso muitos pesquisadores dos mistérios do passado não têm dúvidas...astronautas vindos do espaço auxiliaram na evolução tecnológica do homem. Entre eles, destacam-se Erich Von Daniken – autor do livro “Eram os Deuses Astronautas” – e Robert Charroux – autor de diversos títulos sobre o tema – até a sua morte em 1978, defendeu a mesma teoria.
A Bíblia com suas descrições de anjos subindo e descendo em nuvens, de um profeta sendo levado por uma carruagem de fogo e a do próprio Jesus no monte da transfiguração sendo ocultado numa nuvem luminosa, reforça a idéia. Em muitas cavernas pelo mundo alguns desenhos apontam para seres do espaço. Escritos antigos, como os Vedas indianos, falam das Vimanas, máquinas voadoras que se moviam na terra, na água e no ar. Não há como esgotar o tema nestas poucas páginas e nem em muitas milhares que ainda serão escritas, mas a minha intenção é proporcionar aos leitores interessados uma visão panorâmica sobre tão nebuloso tema.
Fonte: ENIGMA MUNDI
Nenhum comentário:
Postar um comentário