Na parte sul da Argélia, onde as areias do Saara devoram tudo que se move e a temperatura chega até 53 graus, se encontram as grutas de Tassili. De acordo com especialistas, no Tassili existe "a mais importante coleção de arte rupestre conhecida." Milhares e milhares de pinturas, que representam apenas 20% do total, a maioria delas destruídas por erosão.
Este conjunto retrata as mudanças climáticas, as migrações animais e a evolução da vida humana na orla do Sahara desde 6000 a.C. até aos primeiros séculos da presente era.
As formações geológicas são igualmente de beleza impressionante, com montanhas de arenito formando verdadeiras “florestas” rochosas.
Uma parte do sítio (a área de Meddah) foi declarada parque nacional em 1972 e outras áreas foram consideradas monumento histórico em 1979.
Este conjunto foi inscrito pela UNESCO em 1982 na lista dos locais que são Patrimônio da Humanidade. Em 1986, a área do parque foi ampliada de 300 mil para oito milhões de hectares, quando todo o Planalto de Tassili foi considerado uma Reserva da Biosfera ao abrigo do programa da UNESCO “O Homem e a Biosfera”.
Estas pinturas datam de 10 a 15 mil anos. Naquele tempo, enquanto todas as outras cavernas foram pintadas com apenas uma cor, os artistas de Tassili usaram vários tons. A grande maioria das cenas retratadas são de animais: girafas, avestruzes, rinocerontes, elefantes, bois, jacarés e até hipopótamos, o que prova que esta região do Saara que hoje se encontra deserta e inóspita, na época estava cheia de vida. Tassili significa "plataforma dos rios."
Os povos nômades da África perceberam que tais cavernas ofereciam excelentes possibilidades para isolamento e instalação. Muitos desenhos também mostram as atividades dos habitantes locais como a caça e a pesca. Rios próximos não faltavam na época.
Tais imagens documentam um Saara verdejante, cheio de vida animal e humana, antes que uma mudança radical do clima na região pusesse fim a um período de abundância sobre esse planalto de 700 quilômetros de extensão por 100 quilômetros de largura. É simplesmente impressionante o contraste entre o que se observa nessas pinturas e a paisagem de deserto árido na qual a região se tornou desde então.
O primeiro mistério de Tassili está justamente aí: Que mudança drástica aconteceu naquela região, para transformar aquela terra abundante em um deserto estéril?
Quatro estilos sucessivos foram identificados, na execução dessas pinturas e inscrições, cujas datações e características foram depois aperfeiçoadas por outros especialistas.
O primeiro período é o das “cabeças redondas”, caracterizado por desenhos inteiramente cor violeta de seres humanos nus, sem diferenciação de sexo. Após a descoberta de tons ocres, as pinturas se tornam mais detalhadas: já é possível distinguir-se a musculatura das pernas e dos braços. Pinturas e inscrições de animais como o búfalo gigante, já extinto, também se encontram entre esses primeiros trabalhos.
Tais imagens documentam um Saara verdejante, cheio de vida animal e humana, antes que uma mudança radical do clima na região pusesse fim a um período de abundância sobre esse planalto de 700 quilômetros de extensão por 100 quilômetros de largura. É simplesmente impressionante o contraste entre o que se observa nessas pinturas e a paisagem de deserto árido na qual a região se tornou desde então.
O primeiro mistério de Tassili está justamente aí: Que mudança drástica aconteceu naquela região, para transformar aquela terra abundante em um deserto estéril?
Quatro estilos sucessivos foram identificados, na execução dessas pinturas e inscrições, cujas datações e características foram depois aperfeiçoadas por outros especialistas.
O primeiro período é o das “cabeças redondas”, caracterizado por desenhos inteiramente cor violeta de seres humanos nus, sem diferenciação de sexo. Após a descoberta de tons ocres, as pinturas se tornam mais detalhadas: já é possível distinguir-se a musculatura das pernas e dos braços. Pinturas e inscrições de animais como o búfalo gigante, já extinto, também se encontram entre esses primeiros trabalhos.
As primeiras populações de pastores sedentários do Tassili descobriram então novas cores. A mistura do vermelho e do branco com o ocre, já conhecido, possibilitou uma vasta paleta de nuances, do amarelo claro ao chocolate. Já as pinturas do “período dos bovídeos” correspondem à chegada de bovinos à África do Norte, ao redor de 4500 a.C., e que durou até meados do terceiro milênio antes de Cristo.
Nessa fase, as proporções da pessoa representada são bem exageradas: parece que o importante era o tamanho, e não a beleza. Ao mesmo tempo, homens e animais ganham em termos de realismo. Rebanhos e pastores parecem correr com a velocidade do vento. Perto dessas imagens, nas mesmas paredes de pedra, outras pinturas mostram homens que se banham nas águas de um rio.
A seguir, representações de cavalos mostram um progressivo desenvolvimento cultural dos habitantes do Tassili. É o “período dos cavalos”, que corresponde à introdução desses animais no norte da África, segundo atestam descobertas arqueológicas, em cerca de 2000 a.C.
Finalmente, ao redor dos anos em que Jesus Cristo viveu, tem início no Tassili um “período dos camelos”, também correspondendo aos tempos em que esses animais (na verdade dromedários) surgiram na África do Norte. Pouco a pouco, os dromedários se tornam os animais de carga por excelência na região, ao mesmo tempo que, curiosamente, a pintura rupestre perde sua importância na vida das comunidades humanas.
Os povos de Tassili deixaram dois grandes mistérios para a posteridade: o primeira é que nenhum sepultamento foi encontrado na região, e o segundo é os seres estranhos com capacetes pintados em cavernas.
A seguir, representações de cavalos mostram um progressivo desenvolvimento cultural dos habitantes do Tassili. É o “período dos cavalos”, que corresponde à introdução desses animais no norte da África, segundo atestam descobertas arqueológicas, em cerca de 2000 a.C.
Finalmente, ao redor dos anos em que Jesus Cristo viveu, tem início no Tassili um “período dos camelos”, também correspondendo aos tempos em que esses animais (na verdade dromedários) surgiram na África do Norte. Pouco a pouco, os dromedários se tornam os animais de carga por excelência na região, ao mesmo tempo que, curiosamente, a pintura rupestre perde sua importância na vida das comunidades humanas.
Os povos de Tassili deixaram dois grandes mistérios para a posteridade: o primeira é que nenhum sepultamento foi encontrado na região, e o segundo é os seres estranhos com capacetes pintados em cavernas.
Estudados por uma expedição sob a direção de Henri Lhote, revelaram compreender as tradicionais figuras de animais (a região do Saara foi outrora fértil planície às margens de um grande lago), cenas de caça e estranhos personagens vestidos com roupas e levando à cabeça algo como escafandros. Nos desenhos pode ser vista a linha de demarcação do capacete esférico sobre a roupa. Tais roupagens e máscaras nada têm de comum com as vestimentas rituais da região.
Lhote observou que um dos desenhos mostra um homem com vestimentas, saindo de um objeto discóide.
Dentre as mais de cinco mil pinturas rupestres encontradas na região de Tassili, no Saara, pesquisadas pelo francês Henri Lhote, muitas retratam estranhos seres envergando capacetes e roupas de astronautas. Lhote descreveu as imagens como "sobrenatural" e até mesmo descreveu o aparecimento de algumas figuras como "marciana". Alguns pesquisadores têm tido essa ideia literalmente de interpretar as figuras como antigos astronautas.
O maior mistério, que até hoje permanece, é que aquele povo retratava em suas pinturas, tudo o que presenciavam. Qual a explicação para eles terem representado seres absolutamente distintos da representação deles próprios?
Desenhos rupestres em Tassili. Henri Lhote apelidou esta gigantesca figura de "Deus Marciano", em alusão ao seu visível traje espacial e formas discoidais voadoras ao fundo.
Tassili, no Saara Africano, revela-nos surpreendentes imagens produzidas pelos homens ditos "pré-históricos", nas quais, além das refinadas técnicas de pintura, foram retratadas as figuras de estranhos seres usando roupas, capacetes, cintos e outros acessórios - obviamente inexistentes naqueles tempos tão recuados.
Qual tribo era capaz de usar naquele tempo remoto trajes espaciais, capacete (com antenas) e botas?
Em 1962, os sábios franceses que trabalhavam no Sahara tiveram uma manhã a surpresa de ver desembarcar Kazantsev ( arqueólogo soviético) seguido de uma equipe de fotógrafos e de cineastas. O Soviético vinha fotografar gravuras rupestres de Tassilin Ajjer (Tassili). Esses desenhos representam, de maneira espantosa, astronautas! O explorador francês Henri Lothe já denominara uma dessas figuras: "O Grande Deus Marciano". Sem dúvida por causa da enorme cabeça redonda que o caracteriza, e que parecia o arqueólogo e explorador soviético, Alexei Kazantsev havia decidido realizar um pesquisa ao redor do mundo, para procurar vestígios arqueológicos insólitos. Depois de vários meses de trabalho meticuloso, afirmou: "Os homens da pré-história representaram cosmonautas! É cada vez mais provável que extraterrestres tenham visitado a Terra há dez mil anos!"
Os homens da Pré-História representaram cosmonautas ! É cada vez mais provável de encontrar extraterrestres que visitaram a Terra há 10.000 anos atrás. Esta visão é de Alexei Kazantsev, arqueólogo Soviético que visitou a região de Tassili em 1962 e lançou ao mundo algumas imagens do que chamou de "os marcianos Tassili.
Fonte: Muito Além.
Nenhum comentário:
Postar um comentário