A resposta a esta pergunta pode depender se Stephen Hawking estava certo em sua teoria que descreve como os buracos negros , eventualmente,podem causar o fim. O tempo está voando por sobre este ocupado planeta, cheio de vida e que muda e evolui de segundo a segundo. Ao mesmo tempo, a longevidade da vida humana está aumentando: 67 anos é a média global, considerando que foi de apenas 20 anos na idade da pedra.
Fonte: Cosmic Journeys/ Space Rip
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sábado, 29 de novembro de 2014
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
ELES DESAFIAM DARWIN
Cientistas brasileiros se aliam a um grupo de acadêmicos americanos e começam a defender nas universidades do País que a vida teria sido criada por uma mente inteligente
Rodrigo Cardoso (rcardoso@istoe.com.br)
Toda vez que é instada a dissertar sobre o início do universo e da vida, a maioria da comunidade científica apoia-se nos princípios de Charles Darwin (1809–1882), o biólogo e naturalista inglês que explicou a origem da diversidade da vida na terra com a Teoria da Evolução. Para esses darwinianos, novas espécies de seres vivos surgem por meio de mudanças graduais, geradas pela descendência e guiadas pela seleção natural. Cresce no País, no entanto, um grupo de cientistas de currículos robustos dispostos a quebrar o paradigma da biologia evolutiva, defensores da Teoria do Design Inteligente (TDI). A vida, para eles, não se desenvolveu na Terra de forma natural, mas projetada por uma mente inteligente. “Conhecimentos científicos em bioquímica e biologia molecular cada vez mais apurados nos permitiram abrir a caixa preta chamada célula e enxergar nela um conjunto imenso de máquinas moleculares dotado de uma complexidade irredutível”, diz Marcos Eberlin, professor do Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “Não dá para pensar num motor desse tipo produzido por forças naturais. Foi decisão de uma inteligência que existe no universo.” Autor de mais de 650 artigos científicos com mais de dez mil citações e comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico, Eberlin é o porta-voz brasileiro da TDI, um movimento que nasceu nos Estados Unidos no final dos anos 80. Por lá, há cerca de três mil adeptos, como químicos, bioquímicos, biólogos e físicos. Aqui, os seguidores ganharam corpo com a Sociedade Brasileira do Design Inteligente, constituída no mês passado. Com Eberlin na presidência e um comitê científico composto por alguns ex-darwinistas, a entidade recentemente deu vida ao 1º Congresso Brasileiro do Design Inteligente, em Campinas, no interior de São Paulo.
POLÊMICA
Marcos Eberlin, professor do Instituto de Química da Unicamp (acima),
e o americano Paul Nelson: eles defendem o fim
do paradigma da Teoria Evolutiva
Ao final do ciclo de palestras, no domingo 16, que contou com a presença de cientistas do exterior, como o filósofo com especialização em biologia evolucionária Paul Nelson, entre os 370 participantes, o número de membros da sociedade saltou de 220 para 300. “Seremos 500 até o final do ano, mil até o ano que vem e cinco mil em cinco anos”, afirma o químico da Unicamp. “Não somos inimigos de Darwin, mas amigos da ciência. Queremos restabelecer a verdade científica”, diz ele, que é membro da Academia Brasileira de Ciências (ABC). Por enquanto, porém, eles têm causado controvérsia na comunidade científica. Para o especialista em genética evolutiva Diogo Meyer, a TDI tem credibilidade quase nula. “Eles não são da área para a qual pretendem contribuir. São químicos, pessoas que atuam na biologia molecular, bioquímica, e não trabalham com a evolução, diversidade biológica ou genética”, afirma ele, que é biólogo do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP). “É como se eu, que trabalho com evolução, argumentasse contra as interpretações mais convencionais da Revolução Francesa.”
Para os darwinianos, a TDI é um movimento de criacionistas que tenta dar uma roupagem de teoria científica à fé deles. “A gente diz por que a evolução dá conta de explicar as estruturas complexas das moléculas celulares, mas quem está atacando uma ideia já vigente precisa arregaçar a manga e mostrar serviço, o que não ocorreu até agora”, afirma Meyer. Evangélico batista, o químico Eberlin argumenta que tentam rotular o selo de religião na TDI para classificá-la como pseudociência. A universidade da qual ele é docente chegou a divulgar o Congresso sobre Design Inteligente em sua página no Facebook mas, de acordo com Eberlin, sofreu pressão para remover o anúncio. A Unicamp explicou, por meio de sua assessoria, que após verificar que o evento não conta com participação institucional concluiu que não justifica a sua divulgação. O porta-voz da TDI chama seus opositores de pitbulls de Darwin. Para eles, o químico, presidente da Sociedade Internacional de Espectrometria de Massas, é um charlatão. O docente, porém, continua aceitando convites para palestrar em universidades e explanar que fomos planejados e não gerados por processos naturais.
Foto: João Castellano/Ag. Istoé
VIDA : DESTINO OU ACASO ?
Como se costuma dizer a muito tempo, somos poeira estelar.
Há muito tempo, estrelas gigantes explodiram, espalhando nuvens de poeira cósmica em todas as direções do espaço. Frações desta poeira ao fundir-se, deram origem entre outras coisas, ao nosso sistema solar.
Ao longo do tempo, aqui na terra, a natureza uniu os elementos em uma experiência cada vez mais complexa chamada vida.
Fonte: Space rip/ Cosmic Journeys
terça-feira, 25 de novembro de 2014
A MAIOR GALÁXIA DO UNIVERSO CONHECIDO.
As galáxias são aglomerados gigantescos de estrelas,poeira e gás unidos por mútuas interações gravitacionais.Existem cerca de 200 bilhões de galáxias no universo, cada uma contendo milhões ou até trilhões de estrelas.
A separação média entre galáxias dentro de um aglomerado é de pouco mais de uma ordem de grandeza maior do que o seu diâmetro. Logo, as interações entre essas galáxias são relativamente frequentes e têm um papel importante em sua evolução. Pequenas distâncias entre galáxias resultam em deformações devido a interações de maré e podem causar trocas de gás e poeira.
Colisões ocorrem quando duas galáxias passam diretamente uma através da outra e têm suficiente momento relativo para não se juntarem. As estrelas dentro dessas galáxias que interagem tipicamente passam direto sem colidirem, entretanto o gás e a poeira dentro das duas formas vão interagir. Isto pode aumentar a taxa de formação de estrelas, na medida em que o meio interestelar é rompido e comprimido. Uma colisão pode distorcer severamente a forma de uma ou de ambas as galáxias, formando barras, anéis ou estruturas similares a caudas.
No extremo das interações estão as junções de galáxias. Neste caso, o momento relativo das duas galáxias é insuficiente para permitir que passem uma dentro da outra. Em vez disso, elas gradualmente se juntam para formar uma única galáxia maior. As junções podem resultar em mudanças significativas da morfologia, se comparada às das galáxias originais. Quando uma das galáxias tem massa muito maior, entretanto, o resultado é conhecido como canibalismo. Neste caso, a galáxia maior permanece relativamente inalterada pela junção, enquanto a menor é rasgada em pedaços. A Via Láctea está atualmente no processo de canibalizar a Galáxia anã Elíptica de Sagitário a Galáxia Anã do Cão Maior.
Fonte: Deep Astronomy/ Wikipedia
Corpos errantes.
Asteróides
Asteroides são corpos menores do Sistema Solar, geralmente da ordem de algumas centenas de quilômetros apenas. É também chamado de planetoide. O termo "asteroide" deriva do grego "astér", estrela, e "oide", sufixo que denota semelhança.
O maior asteroide do nosso Sistema Solar chama-se Vesta, que tem um diâmetro de aproximadamente 560 km, seguido por Pallas e Higia, com 520 e 400 km de diâmetro respectivamente.
Veja uma breve comparação entre Vesta e alguns asteroides do cinturão:
Agora, uma comparação em escala entre Vesta (o maior asteroide conhecido), Ceres (que outrora era o maior asteroide, porém, agora é classificado como planeta anão), Marte e Mercúrio:
Já foram catalogados mais de 500 mil asteroides, sendo que diversos deles ainda não possuem dados orbitais calculados; provavelmente existem ainda milhares de outros asteroides a serem descobertos. Estima-se que mais de quatrocentos mil possuam diâmetro superior a um quilômetro.
Ceres era considerado o maior asteroide conhecido, possuindo diâmetro de aproximadamente mil quilômetros, mas desde 24 de Agosto de 2006 passou a ser considerado um planeta anão. Possui brilho variável, o que é explicado pela sua forma irregular, que reflete como um espelho a luz do Sol em diversas direções.
Os asteroides estão concentrados em uma órbita cuja distância média do Sol é de cerca de 2,17 a 3,3 unidades astronômicas, entre as órbitas de Marte e Júpiter. Esta região é conhecida como Cinturão de Asteroides. No entanto, dentro deste cinturão há diversas faixas que estão praticamente vazias (são as chamadas Lacunas de Kirkwood), que correspondem a zonas de ressonância onde a atração gravitacional de Júpiter impede a permanência de qualquer corpo celeste.
Alguns asteroides, no entanto, descrevem órbitas muito excêntricas, aproximando-se periodicamente dos planetas Terra, Vênus e, provavelmente, Mercúrio. Os que podem chegar perto da Terra são chamados EGA (earth-grazers ou earth-grazing asteroids). Um deles é o famoso Eros.
Os asteroides troianos constituem outros espécimes particulares de planetoides que orbitam fora do cinturão.
Há muitas técnicas utilizadas para se estudar as características físicas dos asteroides: fotometria, espectrofotometria, polarimetria, radiometria no infravermelho etc. A superfície da maior parte deles é comparável à dos meteoritos carbônicos ou a dos meteoritos pétreos.
De acordo com as teorias mais modernas, os asteroides seriam resultado das condensações da nebulosa solar original, mas que não conseguiram aglomerar toda a matéria em volta na forma de um planeta devido às perturbações gravitacionais provocadas pelo gigantesco planeta Júpiter. Outra teoria afirma que aí existia um planeta, mas que foi destroçado pela sua proximidade com Júpiter.
Primeiros resultados científicos do PHILAE.
Uma aterragem caótica e descontrolada. Preso à sombra de um
penhasco sem luz solar. O Philae e o equipamento resistiram. Com apenas 60 horas de bateria, o módulo perfurou, martelou e recolheu dados científicos da superfície do Cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko antes de entrar em hibernação. Aqui está o que sabemos até agora.
Apesar das aparências, o cometa é duro como gelo. A equipe responsável pelo instrumento MUPUS (Multi-Purpose Sensors for Surface and Sub-Surface Science) martelou tanto quanto podiam na pele do 67P mas apenas escavaram poucos milímetros.
"Embora o poder do martelo tivesse sido aumentado gradualmente, não fomos capazes de ir fundo na superfície," afirma Tilman Spohn do Instituto DLR de Pesquisa Planetária, que lidera a equipe de pesquisa. "Se compararmos os dados com medições de laboratório, notamos que a sonda encontrou uma superfície dura com uma força comparável à de gelo sólido," acrescenta. Isto não é surpreendente, já que o gelo é o principal constituinte dos cometas, mas grande parte de 67P/C-G aparece coberta por poeira, levando alguns a acreditar que a superfície era mais suave e macia que a que o Philae encontrou.
Este achado foi confirmado pela experiência SESAME (Surface Electrical, Seismic and Acoustic Monitoring Experiment), onde a força do gelo coberto por poeira directamente por baixo do Philae era "surpreendentemente elevada" de acordo com Klaus Seidensticker do Instituto DLR. Os outros dois instrumentos SESAME mediram uma baixa actividade de vaporização e uma grande quantidade de água gelada por baixo do módulo de aterragem.
No que diz respeito à temperatura do cometa, o mapeador térmico MUPUS trabalhou durante a descida e em todos os três pisos. No local final, o MUPUS registou uma temperatura de -153º C perto do chão do Philae antes do instrumento ser implantado. Os sensores desceram uns adicionais 10º C ao longo de um período de cerca de meia-hora.
"Nós pensamos que isto ou é devido a uma transferência radioativa de calor para a parede fria vista nas imagens CIVA ou porque a sonda foi empurrada para uma pilha de poeira fria," afirma Jörg Knollenberg, cientista do instrumento MUPUS no DLR. Depois de olhar para ambos os dados do sensor de temperatura e do martelo, a conclusão preliminar da equipa do Philae é que as camadas superiores da superfície do cometa estão cobertas por poeira entre 10-20 cm, sobrepondo gelo firme ou misturas de gelo e poeira.
A câmara ROLIS (ROsetta Lander Imaging System) tirou fotos detalhadas durante a primeira descida até ao local de pouso em Agilkia. Mais tarde, quando o Philae fez a sua aterragem final, o ROLIS capturou imagens da superfície de perto. Estas fotos, que ainda não foram publicadas, foram obtidas a partir de um ponto de vista diferente do conjunto de fotografias panorâmicas já recebidas do sistema de câmaras CIVA.
Durante o tempo ativo do Philae, a Rosetta usou o instrumento CONSERT (Comet Nucleus Sounding Experiment by Radio wave Transmission) para transmitir um sinal de rádio ao módulo de aterragem, enquanto se encontravam em lados opostos do núcleo do cometa. O Philae então retransmitiu um segundo sinal através do cometa de volta à Rosetta. Esta instrução foi repetida 7500 vezes por cada órbita da Rosetta de modo a construir uma imagem tridimensional do interior do 67P/C-G, um "TAC" do outro mundo, por assim dizer. Estas medições foram feitas até que o Philae entrou em hibernação. No interior do cometa o gelo torna-se mais poroso, como revelado por medições feitas pela sonda.
O último dos 10 instrumentos a bordo do Philae a ser activado foi o SD2 (Sampling, Drilling and Distribution subsystem), desenhado para recolher amostras de solo para os instrumentos COSAC e PTOLEMY. Os cientistas têm a certeza que a broca foi activada e que foram realizados todos os passos para mover uma amostra para o "forno" adequado ao cozimento, mas os dados de momento são incertos. O COSAC, no entanto, funcionou como o planeado e foi capaz de "cheirar" a atmosfera rarefeita do cometa e detectar as primeiras moléculas orgânicas. A investigação para determinar se os compostos são simples, como metanol ou amônia, ou se são mais complexos, como aminoácidos, está em andamento.
Stephan Ulamec, gestor do Philae, está confiante de que iremos retomar contacto com o Philae em 2015, quando o ângulo do Sol na "pele" do cometa tiver mudado para melhor iluminar os painéis solares do módulo de aterragem. A equipe conseguiu girar o Philae durante a noite de 14 para 15 de Novembro, de modo que o maior painel solar está agora alinhado para o Sol. Uma vantagem deste local à sombra é que o Philae tem menos probabilidade de superaquecer à medida que o 67P aproxima-se do Sol, a caminho do periélio durante o ano que vem. Ainda assim, as temperaturas à superfície têm que aquecer antes que a bateria possa ser recarregada. E tal não vai acontecer até ao próximo Verão.
Fonte:Centro Ciência Viva do Algarve.
Parte da água da terra pode ser mais antiga que o sol.
De acordo com os autores, descoberta é um passo importante para investigar a existência de vida em outros planetas
Meteorito cruza a Via Láctea no Atol de Ari, nas Maldivas (Sergey Dolzheko/EFE)
Um estudo apresentado na quinta-feira indica que metade da água do planeta talvez seja mais antiga do que o Sistema Solar, o que aumenta a possibilidade de existir vida fora de nossa galáxia, a Via Láctea. Utilizando um sofisticado modelo que permite comparar a composição de moléculas formadas no Sistema Solar e das que existiam antes, os pesquisadores da Universidade de Exeter, na Grã-Bretanha, descobriram que entre 30 e 50% da água consumida hoje é cerca de 1 milhão de anos mais antiga do que o Sol.
O trabalho, publicado na revista americana Science, vai alimentar o debate sobre se as moléculas de água nos cometas e nos oceanos se formaram no disco de gás e poeira ao redor do jovem Sol há 4,6 bilhões de anos, ou se provêm de uma nuvem interestelar mais antiga. "Determinando agora a parte antiga da procedência da água na Terra, podemos ver que o processo de formação de nosso Sistema Solar não foi único e que, portanto, os exoplanetas podem se formar nesses ambientes onde a água é abundante", explicou Tim Harries, do Departamento de Física e Astronomia da universidade britânica e um dos autores da pesquisa.
Levando-se em consideração que a água é um elemento crucial para o desenvolvimento da vida na Terra, os resultados deste estudo podem sugerir que a vida existe em outro lugar além da nossa galáxia, ressaltaram os cientistas. "Trata-se de um passo importante em nossa busca por vida em outros planetas", afirmou Harries. Os resultados "aumentam a possibilidade de que alguns planetas fora de nosso Sistema Solar (exoplanetas) tenham condições e recursos de água que permitam a existência de vida e sua evolução", completa.
Fonte: France Press, Revista Veja.
domingo, 23 de novembro de 2014
Vídeo faz comparação de buracos negros com a nossa estrela, o Sol.
Quando Einstein desenvolveu a sua teoria da relatividade, ele viu que suas equações também continham algo muito estranho, que seria capaz de parar o tempo, possuir gravidade infinita e possivelmente, destruir o próprio espaço.Ele se recusou a acreditar que algo assim pudesse realmente existir. Mas a realidade é mais estranha do que a ficção e então nós os encontramos, e eles são muitos.Os buracos negros são matéria super concentrada num espaço ínfimo, então se uma estrela como o sol pudesse ser comprimida até o raio de Schwarzschild, ela se tornaria um buraco negro.O raio de Schwarzschild ou raio gravitacional, é o raio de uma esfera de modo tal que, se toda a massa de um objeto fosse comprimida dentro desta esfera, a velocidade de fuga a partir da superfície da esfera seria igual à velocidade da luz.Um exemplo de um objeto menor do que seu raio de Schwarzschild é um buraco negro . Uma vez que um remanescente estelar cai abaixo deste raio, a luz não pode escapar e o objeto não é diretamente visível. É um raio com característica associada com cada quantidade de massa. O raio de Schwarzschild foi assim nomeado em homenagem ao astrônomo alemão Karl Schwarzschild, que calculou esta solução exata para a teoria da relatividade geral em 1916.
sábado, 22 de novembro de 2014
Este vídeo nos leva a um breve passeio pelo interior da Estação Espacial Internacional(ISS)
A Estação Espacial Internacional (ISS) é uma estação espacial, ou um satélite artificial habitável, na órbita baixa da Terra. É uma estrutura modular cujo primeiro componente foi lançado em 1998. Agora, o maior corpo artificial em órbita, que muitas vezes pode ser visto no momento oportuno a olho nu a partir da Terra. O ISS é composta por módulos pressurizados, em fardos externos, painéis solares e outros componentes. Os componentes do ISS foram lançados por americanos dos vaivéns espaciais assim como do russo Proton e do Soyuz.
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
terça-feira, 18 de novembro de 2014
Espaço
Metade das estrelas podem estar fora das galáxias
Redação do Site Inovação Tecnológica - 07/11/2014
Este gráfico ilustra como a equipe mediu um brilho difuso de infravermelho preenchendo de luz os espaços entre as galáxias. Em primeiro lugar, imagens do céu foram coletadas em vários voos de foguetes - uma pequena parte da imagem é mostrada à esquerda. O próximo passo foi remover todas as estrelas e galáxias conhecidas. Os dados restantes revelam padrões de grande escala de luz com aglomerados que são maiores do que as próprias galáxias (centro). Suavizando os dados, é possível ver os padrões de grande escala (à direita).[Imagem: NASA/JPL-Caltech]
Luz de Fundo Extragaláctica
Astrônomos acreditam ter encontrado indícios de que metade das estrelas do Universo não faz parte de galáxias, vagando isoladas pelo enorme espaço intergaláctico.
Há muito se debate a origem da "Luz de Fundo Extragaláctica" (LFE) - as galáxias conhecidas não emitem luz suficiente para explicar todo o brilho que é captado quando observamos o céu - essa radiação fica na faixa infravermelha do espectro.
Há cerca de 10 anos, uma equipe usou dados do telescópio espacial Spitzer para concluir que esse brilho de fundo tinha sido emitido pelas galáxias primordiais, há muito tempo destruídas ou fundidas para formar a atual população de galáxias conhecidas.
Estrelas sem galáxias
Agora, usando telescópios especiais a bordo de dois foguetes de sondagem da NASA, Michael Zemcov e seus colegas verificaram que a luz de fundo extragaláctica é azul demais para poder ser atribuída às galáxias muito antigas - nesse caso, o desvio para o vermelho deveria ser muito maior.
Segundo eles, a melhor explicação para os novos dados é que esse brilho se origina de estrelas que foram arrancadas de suas galáxias originais por colisões e fusões, e agora flutuam soltas pelo espaço intergaláctico.
Essas estrelas não são diretamente observáveis porque estrelas são muito pequenas em comparação com as galáxias que povoam o céu. Apesar disso, "a luz total produzida por essas estrelas desgarradas é mais ou menos igual à luz de fundo que obtemos contando as galáxias individualmente," disse o professor Jamie Bock, membro da equipe.
Em outras palavras, se você calcular a luz produzida individualmente por todas as galáxias conhecidas, a soma será menor do que a luz de fundo extragaláctica. Com base nessa intensidade do brilho captado, a equipe conclui que há tantas estrelas desgarradas quanto estrelas reunidas em galáxias.
A ideia não é totalmente estranha, uma vez que já se conhecem vários planetas sem estrelas, vagando soltos pelas galáxias, assim como estrelas hipervelozes ejetadas da Via Láctea. E isto sem levar em conta o processo de fusões e choques entre galáxias, que podem deixar muitas estrelas órfãs.
As estrelas desgarradas são pequenas demais para serem vistas individualmente, para se manifestam na forma de um suave brilho, que é muito maior do que o emitido pelas próprias galáxias. [Imagem: NASA/JPL-Caltech]
Redefinição de galáxia
"As descobertas redefinem o que os cientistas imaginam ser galáxias. Galáxias podem não ter um conjunto delimitado de estrelas, mas em vez disso se espalharem por grandes distâncias, formando um vasto mar interconectado de estrelas," disse a NASA em comunicado.
O experimento CIBER (Cosmic Infrared Background Experiment) consistiu em lançar telescópios com enorme campo de visão - várias vezes a área coberta pela Lua cheia - para observar diferentes partes do céu em diferentes momentos, o que permitiu eliminar a influência da luz zodiacal, o reflexo do brilho do Sol sobre partículas de poeira espalhadas pelo Sistema Solar.
Como o processamento dos dados foi extremamente delicado e trabalhoso, envolvendo identificar e remover outras fontes, como as geradas pelo próprio instrumento, pelo Sistema Solar, pelas estrelas, pela Via Láctea e por todas as demais galáxias, vários astrônomos não envolvidos no estudo receberam os resultados com cautela, talvez escaldados pelos casos recentes dos neutrinos superluminais e pela detecção de ondas gravitacionais.
Mas muitos concordam que há um problema com os dados observacionais - as galáxias conhecidas não geram a quantidade de radiação detectada - e a equipe forneceu uma explicação possível.
"Embora tenhamos projetado nosso experimento para procurar pela emissão das primeiras estrelas e galáxias, essa explicação não se encaixa muito bem nos nossos dados. A melhor interpretação é que estamos vendo a luz de estrelas fora das galáxias, mas nos mesmos halos de matéria escura. As estrelas foram arrancadas das suas galáxias-mãe por interações gravitacionais - que sabemos acontecer a partir de imagens de galáxias interagindo - e arremessadas a grandes distâncias," defende Zemcov.
Bibliografia:
On the origin of near-infrared extragalactic background light anisotropy
Michael Zemcov, Joseph Smidt, Toshiaki Arai, James Bock, Asantha Cooray, Yan Gong, Min Gyu Kim, Phillip Korngut, Anson Lam, Dae Hee Lee, Toshio Matsumoto, Shuji Matsuura, Uk Won Nam, Gael Roudier, Kohji Tsumura, Takehiko Wada
Science
Vol.: 346, Issue 6210, 732-735
On the origin of near-infrared extragalactic background light anisotropy
Michael Zemcov, Joseph Smidt, Toshiaki Arai, James Bock, Asantha Cooray, Yan Gong, Min Gyu Kim, Phillip Korngut, Anson Lam, Dae Hee Lee, Toshio Matsumoto, Shuji Matsuura, Uk Won Nam, Gael Roudier, Kohji Tsumura, Takehiko Wada
Science
Vol.: 346, Issue 6210, 732-735
DOI: 10.1126/science.1258168
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
Cientistas russos exploram cratera misteriosa na Sibéria
Fotos:IFL Science / Reprodução
Três buracos profundo foram encontrados na Sibéria em 2014 e, agora, com o resfriamento do solo e água, cientistas podem chegar à base do fenômeno e tentar entender como foram formados Cientistas estão recolhendo amostras de gelo, solo, gás e ar que poderão determinar se se trata de um pingo e entender a composição das crateras Foto: IFL Science / Reprodução O ano de 2014 trouxe três casos misteriosos na região da Sibéria com o aparecimento de crateras gigantescas nas penínsulas de Yamar e Taymyr no mês de julho. Agora, com a baixa das temperaturas, os cientistas conseguirão ir até a base do primeiro buraco surgido e explorar materiais para entender como as crateras se formaram. As informações são do IFL Science. A cratera de Yamal foi, primeiramente, explorada com o recolhimento de amostras do solo, água e ar. Os cientistas também sobrevoaram a área com helicópteros. Até agora, a explicação mais lógica para a formação dos buracos gigantes é a presença de grandes reservas de metano próximas que, com as alterações climáticas e o aumento da temperatura nos locais, uma possível “bolsa de gás” no solo se aqueceu e começou a pressionar o solo descongelado, empurrando para fora. Assim, como uma “rolha”, o fenômeno conhecido como pingo permitiu que as crateras de formassem. Os pesquisadores, então, estão praticando rapel na cratera de mais de 15 metros de profundidade sob temperatura de 11 C, para chegar ao lago congelado em sua base Foto: IFL Science / Reprodução Porém, apesar das teorias apresentadas até agora, os estudiosos não têm certeza, sendo necessária a exploração mais profunda. Os pesquisadores, então, estão praticando rapel na cratera de mais de 15 metros de profundidade sob temperatura de – 11˚C, para chegar ao lago congelado em sua base. Os exploradores estão recolhendo amostras de gelo, solo, gás e ar que poderão determinar se se trata de um “pingo”, através do conhecimento da composição das crateras e encontrando um modelo de como o fenômeno é formado. A atual exploração poderá, também, explicar os outros dois buracos recentemente formados e , ainda, procurar outros casos de estruturas similares para estudo. “O elemento principal ( e esta é nossa teoria para explicar a cratera de Yamal ) é a liberação de hidratos de gás. Sabemos que há gás no local, tanto na camada profunda, quanto na camada próxima à superfície”, afirmou o pesquisador Vladimir Potapov.
Fonte:http://noticias.terra.com.br/
Cientistas confirmam, forte tempestade solar se dirige para a terra.
Flares solares extremos podem causar pulsos eletromagnéticos. Este vídeo fala sobre erupções solares extremas e o potencial nocaute nos sistemas de rede elétrica do planeta que podem ser ocasionados por um pulso eletromagnético de origem solar chegando à terra.
Cosmonauta desenha nave alienígena que encontrou durante sua missão espacial
Os relatos dos cosmonautas aconteceram depois das mudanças que ocorreram na Rússia (que da União Soviética) e todos os tipos de coisas ficaram à venda. Os arquivos da KGB foram vendidos em sua maior parte para a Universidade Yale, e duas companhias de filmes dos EUA compraram os diretos para os arquivos OVNI da KGB. Os cientistas soviéticos e cosmonautas também se manifestaram com o que eles sabiam.
Em 1990, A Coronel Marina Popovich deu uma entrevista para a imprensa em São Francisco, no Consulado da Rússia. Durante a entrevista ela mostrou fotos espetaculares de naves alienígenas com o formato de charuto no espaço, que tinham 24 quilômetros de comprimento. As fotos foram tiradas por uma sonda espacial russa, a qual parou de funcionar misteriosamente, e então desapareceu completamente logo após tirar as fotos.
Popovich sabe o que está falando. Além de ter sido uma coronel nas Forças Armadas Soviéticas, ela também é esposa do famoso cosmonauta Pavel Popovich. Seu marido foi diretor do Comitê Soviético sobre OVNIs.
O cosmonauta Victor Afanasyev comentou sobre um avistamento de OVNI que ocorreu quando estava indo para o encontro com a estação espacial Solyut 6, em abril de 1979:
“Durante metade de nossa órbita, observamos a nave no lado iluminado [pelo Sol], e quando entramos na parte escura ela desapareceu completamente. Era uma estrutura projetada, feita de algum tipo de metal, com aproximadamente 40 metros de comprimento. O objeto era estreito numa ponta e largo na outra, e dentro haviam aberturas. Alguns lugares tinham projeções como pequenas asas. O objeto permaneceu muito próximo de nós. Nós o fotografamos e as fotos mostraram que ele estava de 25 a 29 metros de nós. O filme foi mais tarde confiscado.”
O cosmonauta Afanasyev fez um desenho da espaçonave que ele viu abordo de sua nave soviética. Vitor declarou:
“Eu acho que não estamos sós; algo de origem extraterrestre tem visitado a Terra. A nave alienígena virou em direção à nossa, nos seguiu e voou em formação de 25 a 29 metros de
Leia mais: http://ovnihoje.com/2014/02/16/cosmonauta-desenha-nave-alienigena-que-encontrou-durante-sua-missao-espacial/#ixzz3JKfdnlde
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domingo, 16 de novembro de 2014
Espaço profundo.
Espiando através de uma lupa cósmica gigante, o Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA detectou uma galáxia pequena e ténue - uma das galáxias mais distantes já observadas. O pequeno objecto está a uma distância estimada em mais de 13 mil milhões de anos-luz. Esta galáxia fornece um olhar sobre os anos mais jovens do Universo e pode ser apenas a ponta do iceberg.
O gigantesco enxame galáctico Abell 2744 é tão maciço que a sua poderosa gravidade curva a luz de galáxias ainda mais distantes, tornando estes objectos de outra forma invisíveis maiores e mais brilhantes. Crédito: NASA, J. Lotz, STScI
"Esta galáxia é um exemplo do que se suspeita ser uma população abundante e subjacente de objectos extremamente pequenos e ténues que existiam cerca de 500 milhões de anos após o Big Bang, o início do Universo," explica o líder do estudo Adi Zitrin do Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena, no estado americano da Califórnia. "A descoberta diz-nos que galáxias ténues como esta existem, e que devemos continuar à sua procura e à procura de objectos ainda mais fracos, a fim de podermos entender como as galáxias e o Universo têm evoluído ao longo do tempo. A galáxia foi detectada pelo programa Frontier Fields, um esforço ambicioso de três anos que junta o Hubble a outros grandes observatórios - o Telescópio Espacial Spitzer e o Observatório de Raios-X Chandra - para examinar o universo primordial ao estudar grandes aglomerados de galáxias. Estes enxames são tão maciços que a sua gravidade curva a luz que passa por eles, ampliando, iluminando e distorcendo objectos de fundo num fenómeno chamado lente gravitacional.
Estas lentes poderosas permitem com que os astrónomos encontrem muitas estruturas ténues e distantes que de outra forma seriam demasiado fracas para observar. A descoberta foi feita usando o poder de lente do gigantesco enxame galáctico Abell 2744, apelidado de Enxame de Pandora, que produziu três imagens ampliadas da mesma galáxia ténue. Cada imagem ampliada torna a galáxia 10 vezes maior e mais brilhante do que seria sem as qualidades de ampliação do enxame. A galáxia mede uns meros 850 anos-luz de diâmetro - 500 vezes mais pequena que a nossa Via Láctea - e tem uma massa estimada correspondente a apenas 40 milhões de sóis. A nossa Galáxia, em comparação, tem uma massa estelar de várias centenas de milhares de milhões de sóis.
E a galáxia forma aproximadamente uma estrela a cada três anos, ao passo que a Via Láctea forma aproximadamente uma estrela por ano. No entanto, tendo em conta o seu tamanho pequeno e baixa massa, Zitrin realça que a galáxia minúscula na verdade está evoluindo rapidamente e formando estrelas de modo eficiente. Os astrónomos acreditam que galáxias como esta são, provavelmente, pequenos aglomerados de matéria que começou a formar estrelas e a brilhar, mas ainda sem uma forma definida. É possível que o Hubble esteja apenas a detectar um aglomerado brilhante devido ao efeito de lente. Isto explicaria porque é que o objecto é mais pequeno que as galáxias típicas dessa época.
A equipa de Zitrin avistou a galáxia gravitacionalmente multiplicada em imagens do enxame obtidas no infravermelho próximo e no visível, capturadas pelas câmaras WFC3 (Wide Field Camera 3) e ACS (Advanced Camera for Surveys) do Hubble. Mas eles precisavam de medir quão longe estava da Terra. Normalmente, os astrónomos conseguem determinar a distância de um objecto através da sua luz "esticada" à medida que o Universo se expande lentamente. Os astrónomos conseguem medir este efeito com precisão através de espectroscopia, que caracteriza a luz de um objecto. Mas esta galáxia e outros objectos ampliados pelo efeito de lente gravitacional, encontrados neste período jovem do Universo, estão demasiado distantes e são demasiado ténues para a espectroscopia, por isso os astrónomos usam a cor de um objecto para estimar a sua distância.
A expansão do Universo torna o objecto mais avermelhado de forma previsível - que os cientistas podem medir. A equipa de Zitri aplicou a técnica de análise de cor e aproveitou as múltiplas imagens produzidas pela lente gravitacional para confirmar independentemente a estimativa de distância do grupo. Os astrónomos mediram a separação angular entre as três imagens ampliadas da galáxia nas fotos do Hubble. Quanto maior a separação angular devido ao efeito de lente, mais distante está o objecto da Terra. Para testar este conceito, os astrónomos compararam as três imagens ampliadas com as posições de outros objectos de fundo mais próximos e também multiplicados no enxame de Pandora. A distância angular entre as imagens ampliadas de galáxias mais próximas era menor.
"Estas medições sugerem que, dada a grande separação angular entre as três imagens da nossa galáxia de fundo, o objecto deve estar muito longe," explica Zitrin. "Também coincide com a estimativa de distância que calculámos, com base na técnica de análise de cor. Temos uma confiança de 95% na distância deste objecto remoto, com um 'redshift' de 10, uma medida da expansão do espaço desde o Big Bang. A lente tira qualquer dúvida de que este possa ser um objecto próximo altamente avermelhado, que se mascara como um objecto muito mais distante."
Os astrónomos debatem há muito tempo se essas galáxias iniciais podem ter fornecido radiação suficiente para aquecer o hidrogénio que arrefeceu logo após o Big Bang. Pensa-se que este processo, chamado reionização, ocorreu 200 milhões até mil milhões de anos após o nascimento do Universo. A reionização tornou o Universo transparente à luz, permitindo com que os astrónomos observassem muito atrás no tempo sem encontrarem uma "névoa" de hidrogénio frio. Os resultados da equipa foram publicados na edição online de Setembro da revista The Astrophysical Journal Letters.
Fonte: Astronomia Online - Portugal
Terra vista do espaço.
De dentro da ISS, astronauta tuíta incríveis imagens da Terra
Se assim como eu, você é um daqueles que mal se lembra da história do filme Gravidade (2013), do cineasta mexicano Alfonso Cuarón, simplesmente porque não parava de tentar descobrir os lugares da Terra que eram exibidos nas incríveis imagens do espaço, aqui vai um nome que você deve ficar atento: o do astronauta norte-americano Reid Wiseman.
Suas imagens mostram grandes metrópoles mundiais, lugares famosos como as Pirâmides do Egito, fenômenos naturais como furacões e a aurora boreal, além de flagras do dia a dia dentro da Estação Espacial. Até o momento já são mais de 300 mil seguidores na rede social, e quase 800 fotos e vídeos publicados.
Confira a seguir alguns desses flagras:
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